|
Tivemos uma semana de forte realização para a bolsa brasileira, depois de quatro pregões seguidos de queda o Ibovespa terminou o período com desvalorização de -3,85%. Nos EUA, o relatório de emprego mostrou que o mercado de trabalho não está superaquecido (foram abertas 164 mil vagas de emprego em abril, contra 192 mil projetadas pelo mercado), deixando espaço para o Banco Central seguir com o plano de subir o juros de forma gradual. Na reunião desta semana, O FED manteve a taxa de juros inalterada entre 1,5% e 1,75%. Por outro lado, as negociações comerciais com a China ainda não conseguiram avançar como esperado, o que deve continuar trazendo pressão aos mercados. No Brasil, a alta do dólar continua como destaque, dois argumentos tentam explicar esse movimento: a) maior atratividade internacional que tem sido gerada por conta da alta do juros americana; b) a forte queda da Selic tem diminuído a atratividade do Brasil por capital externo. No campo dos indicadores, vale destacar a divulgação do déficit primário do setor público em março (-R$ 25,1 bilhões), o resultado ficou dentro das projeções do mercado. Na semana que se inicia, teremos a divulgação de dados de inflação no Brasil e nos EUA. Na China, o destaque será a divulgação do resultado do comercio exterior, refletindo o impacto das tensões comerciais com os EUA.  Momento do Mercado
Depois de romper a resistência e sinalizar que buscaria a máxima histórica, o Ibovespa mudou de direção, recuando rapidamente para faixa de suporte dos 83 mil pontos. Os preços permanecem na acumulação (entre 83 e 86 mil pontos), identificada anteriormente, e a linha de tendência de alta continua sendo respeitada (ver gráfico). Caso o suporte dos 83 mil pontos seja respeitado, o Ibovespa terá como objetivo os 86 mil pontos Caso o suporte seja perdido, o risco aumenta muito, podendo levar o Ibovespa para os 81 mil pontos. Lucas Leal
|
Copyright © 2023 Bahia Economica - Todos os direitos reservados.
