Segundo pesquisa do Tesouro Nacional a Bahia é um dos poucos estados do Brasil que trabalham utilizando 100% da sua receita. Só com gastos de pessoal e aposentados, em 2017, a Bahia gastou 53% de sua receita. O número está na média nacional, porém para economistas limita questões como investimentos e atenção a serviços como saúde e educação.
Importante salientar que a situação da Bahia é melhor do que de outros estados que acabam gastando mais do que arrecadam. São nove ao todo os estados que fecharam o balanço de 2017 com um déficit. Destaque máximo para o Maranhão que é o estado que mais superou seu orçamento gastando quase 12% a mais do que arrecadou no ano passado.
A Bahia ano passado teve ano passado 57% de gasto com pessoal e encargos sociais, 33% com custeio, 3% com serviço da dívida, e 7% com investimentos. O especialista em contas públicas Raul Velloso avaliou que os investimentos estão entre os principais afetados pelo ajuste fiscal nos estados, fruto também do alto valor gasto com servidores.
Relatório recente da Instituição Fiscal Independente (IFI), ligada ao Senado Federal, mostra que, depois de avançarem entre 2008 e 2014, os gastos dos estados com investimentos dos estados da federação recuaram nos três últimos anos. A Instituição Fiscal Independente avaliou ainda que Minas Gerais e Roraima estão entre os estados que apresentaram as maiores quedas relativas nos investimentos públicos nos últimos anos.
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