Não bastasse a dura missão de ficar de olho no noticiário político em ano eleitoral, o brasileiro tem mais uma árdua tarefa pela frente: acompanhar, ainda que não seja de lupa e com atualizações diárias, a evolução dos preços do petróleo. O líquido é uma commodity – ou seja, tem seus preços determinados em função do mercado internacional – portanto, a cotação pode ser influenciada pelo farfalhar de asas de uma borboleta ou pelas convulsões internas na Síria ou Venezuela. A atenção às cotações do ouro negro vam na esteira da decisão da Petrobras de repassar as oscilações nos preços do petróleo às refinarias, o que se reverte em solavancos e duras oscilações no mercado de combustíveis, em especial a gasolina. Para quem espera uma redução nos preços da gasolina, a notícia ainda não é boa. Os preços do petróleo subiam por volta 2% nesta sexta-feira (4), com o petróleo dos Estados Unidos tendo atingido a máxima em mais de três anos.