Theresa nasceu dois dias depois do aniversário de 36 anos de Mariana Weickert, no dia 19 de fevereiro de 2018, em um parto natural em um hospital de São Paulo. “Estou vivendo o melhor momento da minha vida. Olho para ela e penso como a maternidade pode ser tão linda e absurda, como o amor que sinto é imenso. Tudo parece encaixado. Não tive depressão pós-parto, meu casamento vai bem. Se tivesse adiantado o plano de ser mãe, talvez não estivesse pronta para viver isso com a entrega que tenho hoje. Claro que não tenho mais a energia dos 20 anos para correr atrás de criança, o corpo volta mais devagar… Mas quer saber? Não estou nem aí.”
Ainda atenta ao vaivém da bombinha, Mari detalha os primeiros momentos da vida com a pequena. “O parto foi lindo, natural, mas tive muitos, muitos problemas para amamentar.” Explica que a menina nasceu com sucção imatura e no terceiro dia de vida começou a tomar o leite materno – e o industrializado – na mamadeira.
“A amamentação foi minha primeira frustração da maternidade”, afirma. “Todo mundo diz que é a coisa mais maravilhosa que existe. Não é. É foda. Me senti a pior das mães, um monstro, porque não tinha leite o suficiente para minha filha”, desabafa. “Quando me entregaram Theresa na maternidade, senti um enorme senso de responsabilidade. Fiquei tão tensa com essa história do leite que não consegui curti-la. Ficava plugada na máquina de ordenha, não dava banho nem trocava fralda.” (Marie Claire)