Desde de 2007, nenhum dos 35 ônibus que fazem passeios guiados por Salvador passam mais pela Lagoa do Abaeté. O local, que já foi um dos mais badalados pontos turísticos da cidade, amarga o esquecimento, segundo o Correio. O local, que é administrado pela Secretaria do Meio Ambiente do Governo do Estado, já chegou a receber pelo menos 20 ônibus com turistas. As ocorrências de crimes no Abaeté começaram a se tornar um problema.
Presidente da Associação de Comerciantes, Ambulantes e Baianas de Acarajé, Neucy Pereira trabalhou por mais de 20 anos no Abaeté com venda de cachorro-quente. Há três meses, migrou para o Colégio Rotary, próximo dali. Desde então, só vai ao parque aos sábados e domingos. “Eu vendia uns 500 cachorros-quentes por dia no domingo. Hoje, eu não vendo nem 50”, diz a vendedora.