O Fluminense de Feira, pela primeira vez na história vai jogar sem a presença das suas torcidas organizadas por conta de uma punição imposta pelo Tribunal de Justiça Desportiva da Confederação Brasileira de Futebol. Os dirigentes conseguiram o efeito suspensivo para a perda de mando de campo, imposta pelo tribunal em virtude dos incidentes ocorridos na partida contra o Santa Cruz/PE pela Copa do Brasil. O julgamento aconteceu na manhã de hoje e os auditores mantiveram o efeito suspensivo, porém determinaram a não participação das torcidas organizadas no jogo que o Fluminense fará no próximo domingo (29) contra o Flamengo/PE, no Estádio Joia da Princesa, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro da Série D.
O Fluminense fora punido pelo STJD por conta de incidentes ocorrido na partida contra o Santa Cruz/PE, quando um torcedor pernambucano foi agredido e, além disso, uma bomba fora arremessada de fora para dentro do Estádio Joia da Princesa. Ainda foi registrado um confronto direto entre torcedores da torcida organizada “Inferno Coral” do Santa Cruz com membros de torcidas organizadas do Fluminense que cessaram mediante a intervenção da Policia Militar, que expediu um relatório dessas situações e posteriormente foi enviado ao STJD.
Na oportunidade os auditores determinaram a punição com a perda do mando de campo de um jogo que seria cumprida na Série D diante do Flamengo/PE, partida que marca a estreia do tricolor feirense em casa na competição nacional e, além disso, a agremiação foi multada em R$ 4,5 mil. Através da advogada Patrícia Saleão, o tricolor feirense entrou e conseguiu efeito suspensivo inicialmente para garantir a realização da partida com o Flamengo/PE e anular posteriormente a multa imposta pela Justiça.
Hoje mérito do efeito suspensivo foi julgado pelos auditores do Tribunal Pleno, que determinaram a manutenção da multa, assim como manteve a decisão de não retirar o mando de campo do clube. Entretanto ficou determinado que as torcidas organizadas não poderão participar do jogo contra o Flamengo/PE. A CBF será notificada e deverá de imediato comunicar a Federação Bahiana de Futebol (FBF) que deverá fiscalizar o cumprimento dessa medida.