Além do aumento no número de mulheres morando sozinhas na Bahia, em 2017, a chefia feminina nos domicílios, mesmo com a presença de cônjuge ou outros familiares, seguiu crescendo no estado e chegou a 29,1% das mulheres. Ou seja, 1 em cada 3 baianas (2,299 milhões, em números absolutos) era apontada como responsável pela residência em que vivia.
Em 2016, esse percentual era de 28,2% (2,228 milhões de mulheres), enquanto, em 2012 era de 24,4% (menos de 1 em cada 4 ou 1,885 milhão de mulheres). Em cinco anos, a chefia feminina de domicílios na Bahia cresceu 22,0%, com 414,7 mil mulheres a mais apontadas como responsáveis pelas residências. Os 2,299 milhões de lares chefiados por mulheres em 2017 representavam 44,5% do total dos domicílios no estado. Em 2016, 43,3% das residências tinham uma mulher como responsável na Bahia; em 2012, eram 40,3%.
O crescimento da chefia feminina é uma realidade também no país como um todo, porém, em proporções um pouco menores. No Brasil, 28,5% das mulheres são apontadas como responsáveis pelo domicílio em que moram – percentual que era de 27,1% em 2016 e 22,7% em 2012. Do total de residências do país, 43,7% eram chefiadas por mulheres em 2017, frente a 41,4% em 2016 e 36,9% em 2012. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados hoje (26) pelo IBGE.