Dispositivo obrigatório de segurança nos carros da Fórmula 1 este ano, o Halo causou – e continua causando – muita controvérsia. Além da questão estética, pilotos reclamaram da dificuldade de se entrar e sair do carro com o sistema, além de problemas para se enxergar a parte de trás dos carros pelos espelhos retrovisores.
Diante disso, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) autorizou as equipes a montarem os retrovisores utilizando o Halo como base, desde que a “caixa” de 150mm x 50mm com o espelho esteja a pelo menos 20 centímetros do dispositivo. O objetivo é proporcionar uma maior visibilidade da asa traseira.
No entanto, o diretor técnico de monopostos da FIA, Nikolas Tombazis (ex-diretor técnico da Ferrari) apontou que as equipes precisarão comprovar que a instalação é segura para poderem correr com os retrovisores no Halo. “Espero que possamos garantir que a peça é rígida o suficiente para que o espelho não tenha vibrações demais, o que limitaria a visão do piloto na parte traseira”, disse Tombazis. Apesar da permissão da FIA para os retrovisores, a equipes não poderão instalar câmeras no halo, e os retrovisores continuarão tendo de proporcionar aos pilotos enxergarem números e letras refletidos na parte traseira dos carros.
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