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QUEDA DE JURO FAVORECE FINANCIAMENTOS IMOBILIÁRIOS

Redação - 23/04/2018 13:56 - Atualizado 23/04/2018

Na semana passada, a Caixa Econômica Federal anunciou redução de até 1,25 ponto porcentual das taxas de juros de crédito imobiliário, o primeiro corte em 17 meses, igualando as taxas da instituição com os demais bancos. Com todos agora no mesmo degrau, o cliente que estiver motivado a renegociar seu contrato vigente pelo movimento de queda de juros deverá barganhar, arcar com os custos de uma possível mudança e não olhar apenas para as taxas. O trabalho extra pode compensar e gerar economia de até R$ 68 mil, especialmente para quem contratou o financiamento entre 2015 e 2016, com juros num patamar bem mais elevado.

Segundo especialistas, a troca pode valer a pena se a taxa do novo crédito imobiliário estiver 0,5 ponto porcentual mais em conta do que a contratada no passado. De acordo com dados do Banco Central, os juros médios para financiamento da casa própria caíram de 15,4% em janeiro de 2017 para 11,3% em fevereiro deste ano. Com a medida da Caixa, as taxas do banco passaram de 10,25% para a partir de 9% ao ano. No Banco do Brasil, a taxa parte de 9,2%. No Itaú, 9%. Já no Bradesco é 9,3% e no Santander, 9,4%.

Há quatro anos, a portabilidade foi regulamentada pelo BC com o intuito de reduzir o custo das dívidas e acirrar a competitividade. O período, entretanto, era outro: a Selic (taxa básica de juros da economia) estava 4 pontos acima, em 11% ao ano, e a recessão batia na porta do consumidor. No período seguinte, o cenário econômico degringolou. A Selic chegou a 14,25% ao ano e a crise econômica se propagou.

Ele conta que a portabilidade pode ser interessante se a taxa de juros do novo contrato estiver pelo menos 0,5 ponto porcentual mais baixa do que foi acordada antes. Prata alerta, porém, que não vale só olhar para a taxa, mas para o Custo Efetivo Total (CET) do financiamento. Nele, estão embutidos valores como o de seguro de vida, que pode deixar a conta mais salgada devido a idade do contratante.

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