Segundo pesquisa divulgada pelo IBGE hoje pela manhã, na Bahia, em 2017, 85,9% das pessoas de 14 anos ou mais de idade (10,6 milhões em números absolutos) realizavam algum trabalho não remunerado – proporção que era de 82,1% em 2016. Isso significa que, de um ano para o outro, mais 630 mil pessoas passaram a realizar algum trabalho não remunerado no estado.
A proporção de mulheres que realizavam algum trabalho não remunerado (92,8%) é significativamente maior do que a de homens (78,1%). Entretanto, entre eles, essa taxa aumentou mais em relação a 2016, quando era de 71,8% (+367,9 mil homens realizando outros trabalhos). Já entre elas, a proporção das que realizavam outros trabalhos, que era de 91,4% em 2016, teve um crescimento menor (+262,1 mil).
No país como um todo, em 2017, 86,7% das pessoas de 14 anos ou mais de idade (146,3 milhões de pessoas) realizavam algum trabalho não remunerado, percentual que era de 83,5% em 2016. Entre os homens, a taxa de realização dessas formas de trabalho aumentou de 75,5% para 80,0%; entre as mulheres passou de 90,8% para 92,8% em um ano.
Tanto no estado quanto no país, a frequência de realização de quase todos os tipos de trabalhos não remunerados é maior entre as mulheres do que entre os homens, com exceção da produção para o próprio consumo: realizada por 12,5% dos homens e 8,9% das mulheres na Bahia; e por 7,9% dos homens e 6,9% das mulheres no Brasil.
O trabalho voluntário foi o tipo de atividade não remunerada menos citada em 2017, por 4,4% das pessoas de 14 anos ou mais de idade, tanto na Bahia quanto no país como um todo. Foi também a que menos cresceu, tanto no país quanto no estado: em ambos os casos era realizada por 3,9% das pessoas em 2016.