A requalificação do Cristo Redentor que fica na Barra, em Salvador, é um tiro que saiu pela culatra. Além da nova base, de gosto duvidoso, a estrutura já está danificada. Em publicação nas redes sociais, a Amabarra (Associação de Moradores e Amigos da Barra) mostrou a situação. Um dos vidros que compõem e nova base, que mais parece um fusível, estourou.
A obra toda, de acordo com a placa que traz informações da reforma, custou mais de R$941 mil e tem como o objetivo recuperar o espaço e entorno com o plantio de novo gramado e a construção de rampas de acesso e escadarias.
Ao anunciar as mudanças no monumento, que é até mais antigo do que o Cristo Redentor do Rio de Janeiro, a prefeitura justificou a base de vidro. Segundo a administração do prefeito ACM Neto (DEM), o objetivo é falsear uma flutuação da estátua.
O monumento data de 1920, sendo, portanto, 11 anos mais antigo que o Cristo Redentor do Rio de Janeiro. A obra, cujo nome original é “Monumento a Jesus”, é do artista italiano Pasquale de Chirico, que também é responsável por outros importantes monumentos da cidade, como a estátua de Castro Alves.