A defesa do empresário Milton Lyra, preso preventivamente durante a Operação Rizoma, entrou nesta segunda-feira, 16, com um pedido de habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Os advogados alegam “ausência dos requisitos autorizadores da prisão preventiva” e “falta de contemporaneidade dos fatos” como umas das razões para a soltura.
Lyra é apontado pela Polícia Federal como lobista do MDB em um bilionário esquema de fraudes com recursos de fundos de pensão Postalis, dos Correios, e no Serpros. Ele se apresentou “voluntariamente” à PF no Rio após os agentes tentaram cumprir mandado de prisão preventiva em sua casa. A operação foi deflagrada por ordem do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal do Rio. O magistrado decretou a prisão de dez investigados e buscas em 21 endereços. (Estadão)