Depois de críticas de prefeitos e do presidente da Assembleia Legislativa, Angelo Coronel (PSD), o número de contas municipais rejeitadas reduziu desde o início deste ano. Desde janeiro, foram julgados pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) 25 balanços financeiros referentes ao exercício de 2016, com rejeição de nove delas. Isso significa que 36% foram punidas, contra 56% de taxa de aprovação. No final do ano passado, a proporção foi quase inversa. Das contas de 2016 apreciadas pela Corte, pouco menos de 40% foram reprovadas e cerca de 60% foram consideradas regulares pelos conselheiros.
A maior das cidades com as contas rejeitadas em 2018 foi Ipirá, na gestão dos ex-prefeitos Aníbal Aragão (PRP), Juracy Oliveira Júnior (Pode) e Ademildo Almeida (PT), falecido em 2016. O segundo maior punido pelo TCM foi Ruy Barbosa, na gestão de José Bonifácio Marques Dourado (PT), que foi vice-presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB).
Prefeitos acreditam que o resultado é fruto da pressão feita no ano passado pela retirada dos programas federais do cálculo de índice de pessoal, considerado o principal fator que leva à rejeição. Eles dizem que a Corte baiana era uma das poucas no Brasil que ainda considerava esse gasto ao apreciar o índice. (Coluna Satélite/Correio)