Em fevereiro, na Bahia, 3 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui as vendas de automóveis e material de construção) tiveram resultados negativos: combustíveis e lubrificantes (-9,7%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-6,8%) e tecidos, vestuário e calçados (-5,8%).
Pela sua importância na estrutura do comércio varejista, os recuos nas vendas de hiper e supermercados e combustíveis foram os que mais contribuíram para o desempenho negativo do varejo baiano em fevereiro. O setor de hiper e supermercados (-6,8%) vem em quedas seguidas desde maio de 2015 (-4,9%) e teve uma leve aceleração de recuo em relação ao resultado de janeiro (-6,6%).
Nacionalmente, as vendas dos super e hipermercados também caíram (-0,6%), influenciando no decréscimo de -0,2% no volume de vendas do comércio varejista do país. Os combustíveis, por sua vez, tiveram em fevereiro, na Bahia, seu sexto recuo consecutivo (-9,7%).
A situação não é muito diferente da verificada para o Brasil como um todo, em que os combustíveis apresentam quedas seguidas no volume de vendas desde julho de 2017 e são uma das principais pressões de baixa para o varejo em geral. Na Bahia, as vendas de vestuário (-5,8%) tiveram o terceiro recuo consecutivo em fevereiro, após terem crescido durante quase todo o ano de 2017.