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RENDIMENTO DOMICILIAR PER CAPITA NA BAHIA NÃO CHEGA AO SALÁRIO MÍNIMO EM 2017

Redação - 11/04/2018 14:00

O aumento nos rendimentos de trabalho na Bahia foi o principal responsável pela alta de 7,6% no rendimento médio mensal real domiciliar per capita no estado (soma de todos os rendimentos do domicílio dividida pelo total de pessoas que moram nele), que passou de R$ 803 em 2016 para R$ 864 em 2017, segundo o Rendimento de Todas as Fontes 2016-2017, da PNAD Contínua, divulgada hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Foi o quarto maior aumento no rendimento domiciliar per capita entre os estados e variação bem acima da média nacional (-1,1%, de R$ 1.285 para 1.271). Ainda assim, em 2017, o rendimento domiciliar per capita na Bahia estava 32,0% abaixo da média do país, era menor que o salário mínimo no ano (R$ 937) e ficava em 17º lugar entre os 27 estados (em 2016, havia sido o 20º).

O rendimento de trabalho representava quase 70% do rendimento domiciliar per capita na Bahia (69,5%), menos do que a média nacional (73,8%), mas com um aumento de participação em relação a 2016 (67,5%). Os rendimentos de outras fontes (aposentadoria e pensão; aluguel e arrendamento; pensão alimentícia; doação e mesada de não morador; e outros rendimentos, que incluem programas sociais e investimentos como poupança e ações) reduziram um pouco sua participação no rendimento domiciliar per capita dos baianos: de 32,5% para 30,5%.

Tanto no Brasil quanto na Bahia, dentre os rendimentos de outras fontes, que não o trabalho, o mais importante é o de aposentadorias e pensões, que representa cerca de 1/5 do rendimento médio domiciliar per capita tanto no país (19,4%) quanto no estado (20,5%). Em seguida vêm os chamados outros rendimentos, que representam 6,3% do rendimento domiciliar per capita na Bahia – quase o dobro da média nacional (3,3%) e a terceira maior participação do país, abaixo apenas de Maranhão (8,0%) e Alagoas (6,6%).

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