O aumento do rendimento efetivamente recebido por todos os trabalhos, entre 2016 e 2017, na Bahia, foi maior para os homens (+17,2%) do que para as mulheres (+6,2%); para os brancos (+38,7%) do que para os pardos (+5,7%) e pretos (-1,6%). Além das pessoas de 60 anos ou mais de idade (idosos) que ainda trabalhavam (+46,9%) do que para as demais faixas etárias tradicionalmente associadas ao mercado de trabalho, como pessoas entre 25 e 29 anos de idade (+21,2%), 30 a 39 anos (+9,2%) e 40 a 49 anos (+17,5%).
Por isso, acentuou algumas desigualdades já existentes, sobretudo por sexo e cor ou raça, segundo o Rendimento de Todas as Fontes 2016-2017, da PNAD Contínua, divulgada hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Se, em 2016, as mulheres baianas que trabalhavam recebiam em média o equivalente a 85,0% do salário dos homens, um ano depois passaram a receber 77,0%. Em 2016, o rendimento médio dos pardos era 73,1% o dos brancos e passou a 55,7% em 2017; já o dos negros equivalia a 69,0% dos brancos em 2016 e passou a representar, em média, menos da metade (48,9%) em 2017.