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BAHIA GANHA COMISSÃO DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE

Redação - 11/04/2018 10:57

A Comissão Baiana da Cadeia Produtiva do Leite foi criada nesta terça-feira, 10, em reunião realizada na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia, em Salvador. Os trabalhos vão ser coordenados pelo Sistema FAEB/SENAR, com participação de representantes do governo do Estado, setor produtivo, universidades, entidades de classe e instituições privadas ligadas ao agro. “A criação do grupo foi uma proposta do Sistema FAEB, pelo enorme potencial que a atividade possui. A pecuária de leite é muito importante para o estado e tem um futuro promissor, já que está presente em praticamente todos os municípios baianos”, ressaltou o presidente da FAEB, Humberto Miranda.

Ele destacou ainda que essa Comissão vem para suprir uma demanda antiga do segmento. “Em nossas caminhadas pelo interior do estado, ouvimos muitas cobranças em relação a políticas públicas, organização dos criadores em associações e cooperativas, assistência técnica e extensão rural, principalmente para os pequenos produtores, que são maioria nesta cadeia. A ideia é mudar essa realidade”, explicou.

O objetivo principal da Comissão é tornar a Bahia autossuficiente na produção de leite (atualmente há um déficit de 1,3 bilhão de litros por ano para consumo interno da população). A meta também é promover a modernização gerencial e tecnológica da cadeia, incentivar o cooperativismo, o empreendedorismo e fortalecer a integração econômica e produtiva do leite. Dessa maneira, será possível aumentar a geração de emprego e renda, promovendo a fixação do homem no campo.

A Bahia tem o sétimo maior rebanho de vacas ordenhadas do Brasil (880 mil vacas) e produz 858 milhões de litros de leite/ano, o que é equivalente a 2,55% da produção nacional. O estado é o maior produtor de leite do Nordeste, com 22,8% de participação regional. No entanto, ainda apresenta produtividade de vaca por lactação de 975 litros vaca/ano, número inferior em comparação aos estados do Ceará, Sergipe, Alagoas e Pernambuco (a média nordestina é de 1076 litros por vaca/ano).

 

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