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BC DIZ QUE ESTÁ INSATISFEITO COM RITMO DE QUEDA DOS JUROS BANCÁRIOS

Redação - 10/04/2018 14:03 - Atualizado 10/04/2018

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que as taxas de juros bancárias, e também o chamado “spread” (diferença entre o que os bancos pagam pelos recursos e o que cobram de seus clientes) estão em uma tendência de queda, em linha com a redução da taxa básica da economia, definida pelo Banco central – que vem recuando desde outubro de 2016.

Entretanto, ele ponderou que esse ritmo não está adequado. “Queremos que a redução seja mais rápida, para que tenhamos logo crédito mais barato para famílias e empresas. Esse é um assunto da maior importância para nós, e o Banco Central tem se empenhado na implementação de ações para baixar o custo do crédito”, declarou ele.

Golfajn acrescentou que o objetivo é atacar, “de forma estrutural, não voluntariosa”, todas as causas que tornam o custo de crédito alto no Brasil. Segundo ele, essas causas são: o alto custo operacional e regulatório,a falta de boas garantias, a necessidade de mais informação no sistema, os subsídios cruzados, os altos compulsórios, a necessidade de estimular a concorrência, entre outros.

Depois de tomar medidas para baixar os juros no cartão de crédito rotativo, Golfajn reafirmou que a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) deve propor, ainda em abril, medidas de auto-regulação com mudanças nas regras desse produto. Goldfajn não deu mais informações sobre o assunto. A Febraban informou, no começo de 2018, que as medidas em estudo visam “melhorar o ambiente de crédito no país e reduzir o spread, que é a diferença entre os juros cobrados no crédito e pagos pelos bancos nos investimentos.

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