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BOLSONARO NEGA AUMENTO DA ALÍQUOTA DA PREVIDÊNCIA

Redação - 11/11/2018 15:00

O presidente eleito Jair Bolsonaro voltou a defender a reforma da Previdência Social e afirmou que não pretende aumentar a alíquota de contribuição para 22%. Bolsonaro também criticou uma questão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Pela manhã, Bolsonaro recebeu o embaixador da Argentina no Brasil, Carlos Magariños, que é especialista em indústria e comércio internacional. O presidente eleito também recebeu um grupo de diplomatas representando o governo da Alemanha.

No início da tarde, o presidente eleito saiu de casa discretamente e foi até uma agência bancária. Menos de uma hora depois, Bolsonaro voltou já com toda a escolta da Polícia Federal. No início da noite, Jair Bolsonaro fez um pronunciamento ao vivo pela internet. Ele disse que deve anunciar na semana que vem os nomes dos ministros da Saúde, das Relações Exteriores e Defesa.

O presidente eleito também falou sobre o reajuste de 16% para os ministros do Supremo Tribunal Federal aprovado peloSenado na quarta-feira. “Quero deixar bem claro: não sou o presidente da República. Estão botando na minha conta o reajuste do Judiciário, estão botando na minha conta o reajuste do Judiciário, como se tivesse poderes para impedir. Eu dei a minha opinião, que era inoportuno aquilo no momento, mas a decisão não é minha. A decisão, agora, está nas mãos do presidente Michel Temer, se vai sancionar ou se vai vetar”, afirmou.

Jair Bolsonaro também falou sobre a reforma da Previdência. Ele negou que esteja em estudo aumentar para 40 anos o tempo de contribuição para aposentadoria integral e aumento da alíquota de contribuição para 22%. Ele disse que a maior preocupação é a Previdência dos funcionários públicos.

“Queremos uma reforma da Previdência, mas não podemos começar com a Previdência pública normal que está aí, do trabalhador da iniciativa privada, aquele que paga e desconta os 11% do INSS, não é por aí. Tem coisa errada? Tem. Tem que se rever alguma coisa? Tem. Mas a pública é mais deficitária”, disse.

“Eu gostaria de até dar mais direitos para todo mundo. Quem não gosta de dar direitos para todo mundo? Mas o Brasil, como está, está chegando no limite na questão orçamentária, que quase tudo é despesa obrigatória. E a despesa previdenciária está subindo assustadoramente”, acrescentou.

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