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IBGE APONTA QUE TODOS OS GRUPOS DE PRODUTOS PESQUISADOS NO IPCA DE SALVADOR APRESENTARAM ALTA

Redação - 08/06/2018 14:30 - Atualizado 08/06/2018

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), em maio, todos os nove grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA tiveram aumento na Região Metropolitana de Salvador. Isso não acontecia desde janeiro de 2006. As principais contribuições para a aceleração da inflação no mês vieram dos gastos com Habitação (2,97%), Transportes (2,00%) e Alimentação e Bebidas (0,68%) – justamente os três grupos que mais pesam nos orçamentos familiares.

Entres os itens individuais, a energia elétrica (18,45%) foi o que mais puxou a inflação de maio na RMS, em virtude do reajuste nas tarifas, em vigor desde 22 de abril, aliado a aumento na alíquota de PIS/COFINS. Além disso, desde 1º de maio vigora a bandeira tarifária amarela, adicionando a cobrança de R$0,01 a cada kwh consumido. Depois da energia, a gasolina (8,11%) e a cebola (44,69%) foram os produtos que mais contribuíram para alta do IPCA de maio na RMS. No caso da cebola, o aumento chega a 159,34% no acumulado no ano de 2018 – o maior dentre todos os itens investigados pelo IPCA em Salvador.

Entre os itens em queda em maio, as principais influências no sentido de conter a inflação da região metropolitana vieram do açúcar cristal (-4,20%), das passagens aéreas (-6,90%) e do tomate (-6,64%). No ano, as passagens de avião têm queda acumulada de -18,84%, a segunda mais intensa, acima apenas do feijão fradinho (-19,00%).

 

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