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A REJEIÇÃO DO CANDIDATO DO DEM E O PAPEL DE COLBERT MARTINS

Redação - 04/06/2018 13:59 - Atualizado 04/06/2018

A pesquisa para governador do Estado da Bahia,  divulgada pelo Instituto Paraná Pesquisas na semana passada, trouxe uma informação que, se verdadeira, deve ter deixado de cabelo em pé as lideranças da oposição na Bahia. Segundo a pesquisa, quando confrontado com pergunta “em quem você não votaria de jeito nenhum para o governo do Estado” o candidato das oposições, o ex-prefeito de Feira de Santana José Ronaldo, aparece com um percentual de  menções de 46,3%, quase o dobro do verificado para o governador Rui Costa.

O dado surpreende, afinal José Ronaldo teve um bom desempenho como Prefeito de Feira de Santana, nunca ocupou cargos majoritários e ainda é desconhecido de cerca de 20% dos baianos, assim não faria sentido apresentar uma taxa de rejeição tão elevada. Além disso, a pesquisa do Instituto Paraná foi muito questionada, inclusive por ter retirado o nome da candidata ao Senado, Lídice da Matta,  dos cenários apresentados, mas, se esse dado estiver correto, o candidato de oposição ao governador Rui Costa aparece muito fragilizado. Isso porque, nove entre dez marqueteiros considera quase impossível levar um candidato ao segundo turno quando ele apresenta uma taxa de rejeição superior a 45%.

É recomendável verificar como esse dado foi apurado e, ao mesmo tempo, avaliar a raiz dessa alta taxa de rejeição. A posição de José Ronaldo em Feira de Santana também precisa ser melhor avaliada e o papel do atual prefeito Colbert Martins, do MDB, melhor dimensionado, afinal, o MDB tem candidato a governador e Martins não parece especialmente empenhado em encher a bola do seu antecessor, além do que ainda não se sabe se ele subirá no palanque do candidato do DEM, já que haverá um palanque armado pelo seu próprio partido. (EP)

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