Tivemos uma semana de recuperação para a bolsa brasileira, a euforia voltou a tomar conta, levando o Ibovespa a terminar o período em valorização de +2,53%.
No Brasil, as vendas no varejo subiram 6,5%, na comparação anual, maior resultado desde abril de 2014. O resultado positivo volta a apontar sinais de recuperação. A divulgação do IPCA mostrou leve alta de 0,22% em abril, já na comparação anual, o crescimento é de 2,82%, bem abaixo do piso da meta de inflação. Em entrevista a Globonews, o presidente do BC afirmou que o principal ponto de atenção da instituição é a inflação e que o avanço do dólar “é uma subida normal” em relação ao resto do mundo e não uma questão do Brasil, o pronunciamento fez com que o mercado mantivesse a projeção de corte de 0,25% na próxima reunião do Copom. O dólar terminou a semana em forte alta.
No cenário internacional o rompimento do acordo nuclear entre os EUA e o Irã tem assustado o mercado. Por outro lado, a aproximação com a Corea do Norte mostra que as decisões do Governo Trump podem ser surpreendentes. Na China, os bancos liberaram 1,18 trilhão de yuans (US$ 186,3 bilhões) em novos empréstimos em abril sugerindo que a atividade segue aquecida no segundo trimestre. Além disso, o país asiático voltou a apresentar superávit em sua balança comercial, US$ 28,78 bilhões ante um déficit de US$ 4,98 bilhões em março.
Na semana que se inicia, o principal destaque é a reunião do Copom, o mercado vai acompanhar de perto como a Autoridade monetária vai se comportar diante da alta da moeda americana.
Momento do Mercado
Depois de três pregões seguidos de alta os preços voltarama para a zona de resistência entre 85,5 e 86,5. Como aconteceu nas outras vezes, nesse patamar a probabilidade de realização aumenta. De qualquer forma, apesar de estar em congestão há quase dois meses, o Ibovespa permanece em tendência de alta guiado pela LTA (ver gráfico)
Caso o patamar dos 86 mil pontos seja rompido, abre-se espaço para um novo e forte rali de alta.
Caso a resistência seja respeitada os preços devem voltar novamente a faixa de suporte.
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