A presidente da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) conta processo por trás do projeto e dá detalhes do andamento dos estudos feitos na instituição.
Pensando na melhoria da acessibilidade, do transporte público e nas próximas eleições municipais de Salvador, Bruno Reis (UB) está planejando instalar mais um modal de transporte na capital baiana. Trata-se de um teleférico panorâmico que deverá ser instalado na região do subúrbio entre a Suburbana e a estação de Campinas de Pirajá.
A Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) é a responsável por elaborar o projeto do teleférico e, de acordo com a presidente da FMLF, Tânia Scofield, o projeto possui várias implicações que precisam ser estudadas. “[…] Precisa-se avaliar vários pontos. Desde a viabilidade econômico-financeiro até questões de demanda e ambiental. […] Esse estudo foi, na verdade, um edital do BNDES que nós entramos, […] e deu viável”, pontuou Scofield.
Tânia ainda comentou sobre em que etapa o projeto se encontra neste momento. Segundo a gestora é preciso saber se a prefeitura tem condições de arcar com os custos de toda a obra. “Estamos fazendo o estudo do projeto em si, para saber se ele é viável, porque acreditamos que ele tem um custo alto e a gente precisa saber que valor é este, até onde ele é viável para a prefeitura implementar”, esclareceu a Tânia Scofield, que também informou quando o projeto deve ser concluído: “[..] acreditamos que até o final de setembro a gente tem esse projeto pronto”, pontuou a presidente da FMLF.
De acordo com Scofield, a intenção do projeto é que os moradores das localidades contempladas tenham um acesso mais facilitado até a região do metrô, uma vez que o modal terá quatro estações ao longo de todo o percurso. “A gente trás o teleférico da Suburbana até a estação de Campinas de Pirajá, […] então a gente está trabalhando em uma área bastante populosa, com uma densidade alta e de difícil acesso aos modais de alta capacidade, que é o caso do metrô, e o nosso estudo de viabilidade mostra uma demanda de 4 mil passageiros por hora, o que dá, mais ou menos, 23 mil passageiros por dia “, informou Tânia Scofield.
No campo político, este projeto é visto como a “cereja do bolo” da gestão do prefeito Bruno Reis (UB) já que, naturalmente essa obra tende a ser um projeto à longo prazo, perpassando por todo o ano de 2024, inclusive as próprias eleições municipais do referido ano. O detalhe é que, como sobredito, atualmente o projeto está sob responsabilidade da Fundação Mário Leal Ferreira, mas, após todo esse processo, a administração do modal passará para as mãos da Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob), que, inclusive, já está trabalhando no projeto, como confirma a presidente da FMLF.
Foto: Divulgação/Secom/Betto Jr.
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