“NÃO AFETA O PRESTÍGIO DAS FORÇAS ARMADAS”, DIZ JUNGMANN SOBRE ASSASSINATOS ATRIBUÍDOS A GOVERNO GEISEL

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, procurou proteger a imagem institucional do Exército e afirmou hoje (11/5) que a divulgação de documentos referentes a ordens de assassinato durante o governo Geisel na ditadura militar não afeta o “prestígio” das Forças Armadas.  “O governo não tem conhecimento desses documentos, não estamos desconsiderando (o documento da CIA), mas precisamos ter acesso de forma oficial. O prestígio das Forças Armadas permanece nos mesmos níveis. As Forças Armadas são um ativo democrático, isso não é tocado por uma reportagem”, afirmou.

O ministro falou com a imprensa durante coletiva no Ministério da Justiça, que marcou o para o lançamento da Operação Tiradentes II, que consiste numa força-tarefa de 24 horas de todas as forças militares estaduais para ações de segurança pública. Por conta disso, estava presente também o secretário Nacional de Segurança Pública, general Santos Cruz, que relacionou a divulgação às “eleições” e “interesses políticos”.