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TAXA CONDOMINIAL PODE SOFRER REAJUSTE MÉDIO DE 7% EM 2019

admin - 06/12/2018 09:33 - Atualizado 06/12/2018

Final de ano é tempo para planejar. E se no contexto geral as metas variam de pessoa para pessoa, na realidade condominial o principal desejo de todo síndico é a harmonia das contas. É por isso que nesse período a atenção com a previsão orçamentária deve ser redobrada para evitar sustos. E para 2019 quem mora em condomínio deve estar preparado, já que a soma de despesas fixas, melhorias, folha de pessoal e a inadimplência deste ano que vai acabar deve gerar um aumento médio de 7% na taxa mensal, segundo o Sindicato da Habitação da Bahia (Secovi-BA). O Correio coletou dicas para que os condomínios fujam dos altos reajustes, sem ao mesmo tempo comprometer o bem-estar dos condôminos.

Síndico por dois anos em um condomínio de casas, no bairro de Stella Maris, o economista Cid Santos ocupa agora uma das cadeiras do conselho fiscal (grupo responsável por aprovar ou não as contas do condomínio). Depois de fechar os dois anos da sua gestão sem surpresas no orçamento, ele explica que o segredo do sucesso na hora de planejar a previsão orçamentária está em um acompanhamento criterioso da rotina do condomínio. “O maior aliado do síndico é a planilha que deve concentrar todos os custos do condomínio. A  atualização da planilha deve ser semanal, para que o administrador tenha uma noção da variação de preços, controle de contratos e gastos com pessoal. Os números servem na projeção do ano seguinte”, diz.

A dica do presidente do Sindicato da Habitação da Bahia (Secovi-BA) e colunista do Correio, Kelsor Fernandes, é calcular os ajustes das despesas fixas, sempre acima da projeção de inflação, já que nos últimos dois anos as tarifas têm apresentado aumentos acima do esperado. “A previsão precisa ser realista. As tarifas de água e luz dos últimos anos têm sido bem acima da inflação. Não adianta apertar o orçamento para evitar conflito com os moradores e acabar tendo que aplicar taxa extra no ano seguinte”, explica.

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