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CERCA DE 35 MIL VAGAS TEMPORÁRIAS SERÃO CRIADAS PARA O FIM DO ANO

Redação - 06/12/2018 12:49 - Atualizado 06/12/2018

Uma pesquisa feita com empresários do varejo em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), divulgada hoje (06), indica a intenção de contratar mão de obra para as festas de Natal e Ano Novo. O levantamento mostra que a expectativa de reação da economia ainda não reflete na criação de novos postos de trabalho no curto prazo. Apenas 20% dos comerciantes já contrataram ou irão contratar mão de obra extra para reforçar o quadro de trabalhadores nesse período – sejam eles temporários, informais, efetivos ou terceirizados.

Em números absolutos, a previsão é de que aproximadamente 35,1 mil vagas sejam criadas no período. Para 83% desses comerciantes que contrataram ou pretendem contratar, o principal motivo é suprir a demanda aquecida no período do fim de ano. Os que não pretendem reforçar as equipes com novos profissionais somam 70% da amostra, dos quais 47% justificam não perceber um aumento expressivo no movimento que justifique contratar mais.

Para aqueles que vão reforçar o quadro de pessoal, a média de contratações nesse período deve ficar entre um e dois funcionários por empresa. Considerando apenas os que contratarão temporários para o período, praticamente quatro em cada dez (37%) não pretendem efetivar nenhum, enquanto 25% vão efetivar um profissional após as festas de fim de ano. Em relação ao ano passado, 36% garantem que o volume de colaboradores contratados para dar suporte no período será maior, independente da modalidade de contratação. Outros 36% afirmam que permanecerá igual e 15% consideram que será menor.

A pesquisa revela ainda que ter experiência na área e ensino médio concluído costumam ser requisitos necessários. Metade (50%) dos comerciantes que planejam contratar procuram profissionais com bagagem anterior e apenas 8% exigem que o candidato tenha feito algum curso profissionalizante. Para 55% dos empresários, os candidatos devem possuir ensino médio, embora 28% não levem em consideração a escolaridade na hora de contratar. “Nessa época do ano, os varejistas costumam ter pouco tempo para treinar os novos contratados. Desta forma, muitas vezes optam por profissionais que já tenham um pouco de experiência”, explica o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

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