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POLÍCIA FEDERAL CONCLUI QUE ADÉLIO AGIU SOZINHO E POR MOTIVAÇÃO POLÍTICA EM ATENTADO CONTRA BOLSONARO

admin - 28/09/2018 17:35 - Atualizado 28/09/2018

O agressor do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), Adélio Bispo Oliveira, foi indiciado por prática de atentado pessoal por inconformismo político. O crime é previsto na Lei de Segurança nacional e consta na conclusão do inquérito da Polícia Federal tornado público nesta sexta (28). “No que tange à participação ou coautoria no local do evento, a partir de evidência colhidas, descarta-se o envolvimento de terceiros”, diz o inquérito.

O ataque contra Bolsonaro aconteceu no dia 6 de setembro, quando o presidenciável participava de um ato de campanha, em Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais. O suspeito foi preso em flagrante logo após o atentando e confessou a autoria do crime nas três ocasiões em que foi ouvido pela PF. Um segundo inquérito foi aberto para dar continuidade as apurações.

A investigação da Polícia Federal é coordenada pelo delegado Rodrigo Morais. Segundo a PF, antes do atentando, o suspeito fotografou locais em que Bolsonaro estaria em Juiz de Fora, como a Câmara Municipal, e também um outdoor que anunciava a presença de Bolsonaro na cidade. Em outras fotos encontradas no celular de Adélio Bispo de Oliveira, “restou evidenciado que esteve acompanhando o presidenciável Jair Messias Bolsonaro durante todo o dia, tendo tido, inclusive, acesso a ao hotel em que estava programado um almoço com empresários”.

“Configuram-se, portanto, indubitavelmente, indícios robustos de que houve uma decisão prévia, reflexiva e arquitetada, por parte de Adélio Bispo de Oliveira para atentar contra a vida do candidato”, diz a PF.

Segundo a polícia, a pena para o crime pelo qual Adélio Bispo de Oliveira foi indiciado é de três a dez anos de prisão e, em caso de lesão corporal grave, pode ser aumentada até o dobro.

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