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VITÓRIO DIZ QUE A BAHIA INVESTIU R$ 484,6 MILHÕES NO 2.º QUADRIMESTRE

admin - 19/06/2018 14:16 - Atualizado 19/06/2018

O secretário da Fazenda, Manoel Vitório, anunciou hoje, em audiência pública na Assembléia Legislativa, que o Estado manteve a segunda colocação no país em investimentos, que totalizaram R$ 484,6 milhões, no segundo quadrimestre, ficando mais uma vez atrás apenas de São Paulo.Os R$ 484,6 milhões investidos entre janeiro e abril foram destinados a áreas como infraestrutura, mobilidade urbana, saúde, educação e segurança pública.

Vitorio lembrou que a arrecadação própria cresceu 8,06% entre os meses de janeiro e abril em relação ao mesmo período de 2017, enquanto as transferências correntes da União aumentaram apenas 2,52%.Porém, o desempenho da arrecadação, entretanto, deve sofrer no segundo quadrimestre o impacto negativo da greve dos caminhoneiros, que afetou fortemente a economia brasileira entre o final de maio e o início de junho. As perdas com a arrecadação própria chegaram a R$ 210 milhões, de acordo com a Secretaria da Fazenda. A este valor somam-se R$ 50 milhões a menos em repasses da União em 2018, devido à renúncia da Cide no diesel, já que parte da arrecadação com esse tributo federal é transferida para os estados. Ao todo, as perdas de receitas decorrentes da greve somam R$ 260 milhões.

“A economia já não vinha correspondendo às expectativas de que poderia tomar impulso em 2018, e os impactos da paralisação podem manter por mais tempo o quadro de estagnação que se verifica desde o ano passado”, avaliou Vitório. Este cenário vai exigir do Estado que mantenha os esforços em prol do equilíbrio, observou o secretário da Fazenda. “Vamos continuar, de um lado, com as ações de combate à sonegação e de modernização do fisco, e do outro com o controle dos gastos”, afirmou.

O secretário observou ainda que a dívida do Estado, outro indicador importante de equilíbrio, segue entre as mais baixas do país. No encerramento do exercício de 2017, a relação entre dívida consolidada líquida e receita corrente líquida estava em 58%, proporção que no primeiro quadrimestre deste ano recuou para 56%, o que situa o governo baiano em patamar confortável com relação aos parâmetros da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), segundo a qual a dívida de um estado não pode ultrapassar o limite de duas vezes a sua receita.

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