Anitta está preparando sua primeira turnê pela Europa, embora já seja conhecida internacionalmente. Em entrevista ao G1, a cantora carioca de 25 anos falou sobre a viagem e diz que quer “gerar debate” com seus clipes e músicas. Ela avisa que pode lançar álbum só com inéditas até o fim do ano, conta ter negado um monte de parcerias e elogia “This is America”, de Childish Gambino.
Sobre a turnê ela diz estar ansiosa. “Quero fazer algo incrível, bem lindo. Eu não vou reinventar a roda, vou fazer um show do nível que faço no meu país. Mas é diferente, um lugar novo, então tento mudar. Não será um bicho de sete cabeças”.
A cantora também falou da responsabilidade social de suas músicas, em relação ao público jovem, de crianças e adolescentes. “Esse público aborrescente, a grande massa não curte perder tempo com coisas chatas. Eu tento falar indiretamente com eles, sem que percebam que estou falando de coisas sérias. Por isso ponho celulites no clipe, Amazônia no clipe, favela no clipe, uma drag queen, a Pabllo Vittar… Tudo é para gerar debate, induzir uma discussão saudável.
Gero debate, mas usando o entretenimento. Tem que ser de um modo leve, para cima, sem as pessoas notarem que estão sendo impactadas”.
Embora o trabalho de Anitta tenha se desenrolado para um lado mais POP, a cantora comentou sobre um levantamento do Spotify que disse que o funk, estilo de origem da carioca, cresceu 3000% no streaming desde 2016. Questionada sobre até onde pode ir essa internacionalização do pop funk brasileiro, a cantora respondeu:
“A partir do momento que a gente faça sons diferentes e novos. O Brasil tem número grande de streaming porque temos o tamanho de um continente. Se é sucesso aqui, respinga para outros países. Quando viajo tento falar sobre funk, exportar o funk…Tem pessoas fazendo funk fora do Brasil. É uma questão de tempo para o nosso funk crescer ainda mais. Eu não gosto de me colocar responsável, mas tento fazer minha parte”.
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