Representantes do trade turístico em Salvador estimam que maio será o pior mês para o setor nos últimos anos, por efeito direto da greve de caminhoneiros. Embora ainda não tenham fechado os cálculos sobre a estimativa de prejuízos causados pelo desabastecimento de combustíveis e alimentos na capital, eles preveem uma queda abrupta nos negócios de todos os segmentos do turismo e prejuízos em larga escala.
“Hotéis, bares e restaurantes registram grande dificuldade para receber gêneros básicos, como hortifrutis e bebidas. Nossos hóspedes vêm, em sua maioria, de avião. Com a falta de combustíveis em aeroportos, suspenderam viagens e ficaram em casa”, avaliou Silvio Pessoa, presidente da Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação (FeBHA).
Para Silvio Pessoa, a alta queda do turismo na capital em maio já é esperada também por causa do cancelamento de viagens de turistas do próprio estado. “Quem vinha a Salvador de carro ou ônibus deixou de vir”, disse. As informações são da coluna Satélite do Jornal Correio