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EDUCAÇÃO FOI O SETOR QUE MAIS CONTRATOU EM MARÇO NA BAHIA, DE ACORDO COM CAGED

Redação - 20/04/2018 20:38 - Atualizado 20/04/2018

Por: Luiz Souza

O mercado de trabalho baiano prossegue com sua reação, em sintonia com a gradual superação do quadro de crise na economia brasileira, tendo fechado o mês de março com a criação de 4.141 empregos formais. A informação foi divulgada hoje pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e consta do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), registrado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (TEM) e que monitora a geração de vagas com carteira assinada.

O destaque positivo veio do setor de serviços, com a geração de 1.852 postos. Dentro do agregado, o setor educacional foi o responsável pelo maior número de contratações em março, fechando o período com saldo positivo de 1.484 empregos gerados. O peso da educação no período decorre em função do volume de contratação de professores no primeiro trimestre do ano.

Para o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira, ainda que a geração de empregos na educação seja bem-vinda, há que se considerar acerca da qualidade das vagas, marcadas pela baixa remuneração. “A solução para o quadro seria que os governos estaduais e municipais investissem em educação e, com isso, pensassem na carreira do profissional de educação, gerando postos de qualidade via concurso público, mas isso geralmente não acontece e, mesmo quando há concurso, a quantidade de vagas é muito pouca, havendo preferência pela contratação via Reda”, considera o líder sindical.

Marcado de Trabalho – Na avaliação do economista Armando Castro, da SEI, os resultados do mercado de trabalho baiano foram relevantes, diante do cenário nacional, com a Bahia alcançando a sexta colocação na geração de empregos em março. “O resultado amplia as expectativas de recuperação da economia baiana, visto que, nos meses de março dos últimos 3 anos, o saldo foi negativo, e o resultado de 2018 foi o melhor desde 2010”, considera o economista.

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